Nossa amiga, jornalista Antonieta Santos, organizou uma missão comercial para visitar Angola, onde ela tinha grande conhecimento com as autoridades angolanas. Participei intensamente desse trabalho arregimentando empresários e amostras de produtos para fazer parte do programa.
Como sempre, o Naval preparou algumas obras para serem levadas e oferecidas como presente às autoridades receptivas.
A missão falhou por falta de apoio do governo angolano. Dela, sobrou um quadro do Naval que hoje faz parte do meu acervo. Representa uma paisagem de Mendes: um caminho entre o encontro de morros elevados, em tons verde, amarelo e marrom. O Naval nunca foi tão feliz no jogo de cores. Dessa vez, tinha mais que o verde. Quando ponho o quadro contra a luz a figura adquire três dimensões.
Julgo que nem Modigliani seria tão feliz quanto o Naval. Estava incorporado, como o Cartola ao compor As Rosas Não Falam.
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