quinta-feira, 28 de julho de 2011

O TERRAMARES DE QUISSAMÃ

Em 1976, fui contratado pelo Hugo Rezende meu velho conhecido do faroeste do mercado de capitais do auge de 1970, para realizar um projeto de viabilidade financeira de uma cidade turística que ele, titular da Cia.Novo Horizonte, pretendia implantar em Quissamã, Distrito de Macaé, encarregando-me de agenciar os recursos financeiros para financiar aquele projeto. Novamente, reencontro o Naval participando das reuniões in vinum veritas de fim de tarde na Novo Horizonte, promovendo do mesmo modo a venda das suas obras de artes, elogiadas por todos, principalmente aquelas cujos traços representavam movimentos ou personagens: Frevo, Pierrôs, Baianas, Pipoqueiros, etc.

Nessas reuniões havia muitas personagens, principalmente jornalistas, arregimentados pelo Sebastião Nery. Nesse caldo de cultura anti-revolucionária pontificava o Naval com suas obras e suas estórias, submetido a famosa lei CDPN. Foi a partir daí que a nossa parceria teve o seu começo.

Muitos quadros foram adquiridos para presentear aos amigos e clientes da Novo Horizonte, por duas razões principais: as obras eram boas e baratas e, além disso, o Naval concedia crédito para pagar. Nunca deixou de receber, as vezes em vale alimentação. O Naval inventou o vale alimentação !

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